Sextou com consciência.
- Fernanda Monteforte
- 11 de abr.
- 1 min de leitura
Você também sente uma culpa silenciosa quando sua mente fica ociosa? Como se estivesse “falhando” por não estar produzindo, resolvendo, entregando?
A gente vive tão imerso em estímulos, notificações e listas infinitas de afazeres, que até o descanso virou mais uma tarefa a cumprir.
Mas tem algo poderoso em simplesmente desconectar e sair das telas.
Desacelerar sem planos. Respirar sem pressa.
Ver o sol se despedindo no final da tarde.
Sentir a brisa fresca no rosto.
Ouvir o sussurro do vento nas folhas.
Degustar uma refeição com presença.
Sentir o corpo repousar no sofá, na rede, na grama — sem peso, sem culpa.
A contemplação também pode vir de um momento assim: espontâneo, leve, sem técnica.
Só observar, silenciar um pouco e deixar os pensamentos passarem como nuvens no céu.
Sem meta. Sem controle. Sem objetivo.
É nesse tédio bom que a criatividade mora.
É no espaço que a clareza se revela.
É no ócio que o corpo agradece.
Não é luxo.
Liderar — inclusive a si mesmo — exige clareza.
E clareza precisa de espaço.
Então, antes de “sextar”, fica aqui o convite:
Se permita desligar.
Sem culpa. Sem checklists. Sem performance.
Só você, o tempo e o silêncio.
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