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Por que resistimos tanto à mudança?

  • Foto do escritor: Fernanda Monteforte
    Fernanda Monteforte
  • 17 de jul.
  • 2 min de leitura

No dia-a-dia das organizações, transformar a cultura não é só trocar processos ou adotar ferramentas novas. É mexer nas crenças, hábitos e padrões que carregamos, muitas vezes de forma tão automática que nem percebemos.


E aqui entra uma curiosidade interessante: na cultura hindu, há conceitos antigos que ajudam a explicar por que repetimos certos comportamentos mesmo quando sabemos que seria melhor mudar.


Esses conceitos aparecem em textos clássicos escritos em sânscrito.


🔹 Vásanas são as tendências inconscientes que orientam pensamentos, emoções e reações, como pequenos impulsos automáticos que nos fazem agir de formas muito parecidas diante de situações semelhantes.


🔹 Quando esses padrões se repetem, vão criando sulcos mais profundos na mente e no comportamento, formando os samskáras, marcas internas que moldam quem somos, como pensamos, sentimos e lideramos.


✨ Para visualizar melhor, imagine um disco de vinil:


– Cada vasana é como as linhas já gravadas no disco, que guiam a agulha sempre pelo mesmo caminho.


– Quando algo se repete muito ou fica “preso” sempre no mesmo ponto, vai riscando cada vez mais fundo, até formar um samskára, que faz a música pular sempre no mesmo trecho.


Ou então pense em um colar de pérolas:


– Cada vasana é uma pérola colocada no fio, um hábito, uma reação, uma crença.


– Quando o colar está pronto, ele se torna um samskára: algo que passa a influenciar as escolhas, relações e a forma como enxergamos o mundo.


✨ Por que isso importa?


Porque a resistência à mudança, nossa e da equipe, quase nunca é só racional. Muitas vezes nasce desses padrões invisíveis, construídos e reforçados ao longo do tempo.


🌱 Vale refletir:


🔹 Quais tendências têm guiado suas reações no piloto automático?


🔹 Quais marcas profundas hoje moldam, ou até limitam, a forma como você age e constrói a cultura ao seu redor?


A mudança verdadeira começa quando olhamos com coragem para esses condicionamentos profundos e, antes de transformar processos, transformamos a nós mesmos.

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