Fale consigo mesmo como falaria com seu melhor amigo.
- Fernanda Monteforte
- 10 de abr.
- 2 min de leitura
Hoje, exigimos de líderes uma lista enorme de habilidades: inteligência emocional, escuta ativa, visão estratégica, tomada de decisão, empatia…
Mas esquecemos de um detalhe importante: não fomos educados para isso.
Nosso sistema educacional não priorizou o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Crescemos sendo cobrados por performance, mas pouco encorajados a reconhecer e desenvolver nossos talentos de forma consciente e gentil.
Por isso, o primeiro passo para qualquer processo de autodesenvolvimento — e também de liderança — é a percepção dos próprios pontos fortes.
Segundo pesquisas da Gallup, pessoas que usam seus talentos diariamente têm seis vezes mais chances de estarem engajadas no trabalho e três vezes mais chances de relatarem uma excelente qualidade de vida.
Quando líderes desenvolvem pessoas com base em seus pontos fortes, as equipes registram 18% mais produtividade, 15% mais engajamento e 14% mais retenção de talentos.
Ou seja: focar no que temos de melhor não é apenas motivacional — é estratégico.
É assim que criamos o solo fértil para crescer, florescer e contribuir com mais potência no mundo à nossa volta.
Mas tem um detalhe: para acessar nossos pontos fortes, é preciso criar um ambiente interno de confiança.
E isso só acontece quando falamos conosco com autogentileza.
Sim, todos temos limitações. Mas todos também temos talentos.
Essa é a base da nossa humanidade compartilhada.
Então, experimente fazer uma pausa e se perguntar:
Se eu fosse meu mentor, meu treinador ou meu melhor amigo, o que eu diria a mim mesmo agora?
Será que tenho me orientado com o mesmo cuidado, escuta e incentivo que ofereceria a alguém em quem acredito?
O caminho do autodesenvolvimento começa por dentro.
E a autogentileza é o seu ponto de partida mais humano — e mais potente.
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